RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA EUROPEIA E DO BRASIL

O Banco Central Europeu fala de uma profunda recessão para este ano na Europa, uma vez que as medidas para conter os contágios por coronavírus causam grande impacto nos países e em suas economias, e é por isso que, apesar de prever uma pequena recuperação no 2021, isso não será suficiente para sair desta crise, que pode demorar bastante.

Espera-se uma contração econômica de 8,7% este ano para a Europa, pelo menos é o que Christine Legarde, advogada e economista, que exerce a funções de Presidente do Banco Central Europeu desde novembro de 2019, disse, comentando que os dois primeiros meses de confinamento tiveram mais repercussões do que o esperado. Por outro lado, para 2021, espera-se uma recuperação de 5,2% e 3,3% para 2022, com perigos de que haja um alto risco de queda nessas estimativas.

Isso deixa a Europa em uma situação complicada, uma vez que o PIB teve uma queda maior do que o esperado para este ano devido à pandemia, que pode levar ao crescimento da inflação nos próximos anos. As previsões seriam estas:

• 2020: PIB -8,7 / inflação +0,3

• 2021: PIB + 5,2 / inflação +0,8

• 2020: PIB + 3,3 / inflação +1,3

Em cenário diferente, mas não oposto, a resseção vivenciada pela Europa não se faz idêntica ao que se prevê no Brasil, dada a magnitude de diferenças culturais, existente naquele conglomerado de país, onde em casos como a própria Espanha, se denota a gigantesca diferença de valores e prioridades, conforme o território daquele país, bem como pela questão do fator primordial de força econômica.

A Europa sofre com estas diferenças culturais, e teve duros golpes internos, em sua composição, que colocaram a situação do conglomerado em incertezas frente a muitos investidores, por questões econômicas e Tributárias.

Já o Brasil, por conta de ter sua maior força de comércio derivado de commodities, a fortificação econômica e um crescimento na confiança do mercado e de investidores, se encontra em situação sui generis, tanto pela abertura de mercado, implementações de tecnologias para diminuir a burocratização de documentos e liberações, como pelo incentivo ao empreendedorismo, conjugando ter o país enorme gama de insumos que o mundo precisa, e a reestruturação ocorrente, que firma confiança no mercado, como fatores preponderantes para um resultado diferente, com uma curva de retomada econômica mais forte.

Em vista deste cenário diferido, projetos de reestruturação da logística do país, aumento no uso de tecnologias para agilizar e proporcionar melhores e mais rápidos resultados para as empresas e contratos importantes a economia nacional, como no setor da indústria e turismo, que se mantiveram em boas condições de negociação, mesmo com o colapso mundial da economia, resultados diferentes ocorreram no país.

Se arrisca a dizer, que o colapso econômico vivenciado mundialmente, se assemelhará em muito a mudança das cadeiras no polo econômico mundial, não pelos mesmos motivos ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial, mas sim pela necessidade de crescimento, alimentos e reestruturação econômica e governamentais em todo o globo, aonde se fará necessário que os países busquem os recursos necessários e os investidores buscaram as economias que terão esta força de propiciar ao mundo estes insumos, produtos e serviços para a reconstrução.

Em conclusão, pode-se dizer que a Zona do Euro está em uma situação complicada e enfrenta um cenário ainda pior: à medida que a inflação aumenta, estamos falando que os produtos seriam mais caros e isso não importaria se o crescimento dos salários estivesse alinhado, mas as previsões são contrárias, maiores aumentos de impostos e menor poder de compra das famílias, e no Brasil, os novos acordos, mudanças tecnológicas e abertura comercial, serão fatores cruciais a colocar o país em uma nova posição econômica mundial.

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Paulo Neves

Advogado, CEO e Sócio Fundador do escritório Paulo Neves Advocacia, profissional com anos de experiência, conhecimento jurídico e administrativo, Especialista em Direito Empresarial e imobiliário. Atuante e responsável pelas áreas Comercial e Empresarial, Mercado de Capitais, Tributário e Aduaneiro, Fraude, Ambiental, Bancário, Financeiro e Penal Empresarial.

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